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Mostrando postagens de maio, 2017

Não jogue a água suja da banheira com o bebê dentro!!!!

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Estudar muito e não ser aprovado. Casar pensando que teria um tipo de vida e depois perceber que não é nada disso.  Cultivar uma amizade e depois de um tempo nem se falarem mais. Se dedicar ao trabalho e ver outra pessoa recebendo aumento. Depositamos nossa confiança, afeto e atenção em algo, alguém ou situação e então somos surpreendidos com o não cumprimento de tais. Essas são situações que podem frustrar. Dá para evitar este tipo de situação? Ás vezes não. Nem tudo depende de nós. Então pensamos, meu mínimo basta, porque  sei como será, nem vou criar expectativas quanto á isso...E palavras como  "tudo", "todos", "sempre", "nunca", "ninguém", "nada", são extremamente perigosas, e estamos tão acostumados a utilizá-las que nem nos damos conta que elas tem um significado de totalidade.  Infelizmente torna-se comum ver pessoas  na retaguarda,  na recusa, na superfície,  por medo de se decepcionar, e então a tendência ou mel...

Deixe-o ir, mesmo que ainda doa

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"A lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta" , disse Rubem Alves. Ele estava certo! Passamos a vida acreditando que precisamos ser cheios... cheios de amor, cheios de paixões, cheios de amizades, cheios de felicidade, cheios de bens, cheios de nós... e à primeira vista parece mesmo uma ideia encantadora. Se fosse assim, não nos faltaria nada, viveríamos totalmente satisfeitos; mas, como disse Guimarães Rosa, "O animal satisfeito dorme". Sobre isso,   Mário Sérgio Cortella completa o pensamento alertando sobre " o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual." Certo; mas e se o amor, que nos é tão necessário e vital, nunca nos faltasse? Parece apaixonante a ideia de nunca mais sentirmos falta de amor, de nunca mais nos sentirmos sós e estarmos sempre cheios, completos, satisfeitos... Ora, se fosse assim, como poderíamos experimentar "o novo"? Há tanto para se v...

Sobre - Viver

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Vivemos em um tempo de urgência e acabamos por nos tornar pessoas imediatistas e apressadas. O mundo tecnológico nos transporta para uma realidade veloz, somos pretensiosos a achar que podemos fazer tudo ao mesmo tempo e realmente ser algo com excelência.  A vontade de abraçar o mundo, achar que pode retirar a capa de super-herói e resolver todos os problema do mundo,  realizar diversas atividades num mesmo dia. E o mais inacreditável é que na maioria das vezes conseguimos, ou pelo menos achamos. Mas eu te pergunto, como? Diante de quais circunstâncias? E indo mais além, quais foram as "sequelas" deixadas? Perde sua hora de almoço do trabalho porque você NÃO pode deixar de enviar o e-mail, não vai a apresentação de escola do seu filho e sua desculpa é " a mamãe estava trabalhando por isso não pude ir", isso tudo é a vida de urgência que sempre traz cegueira quanto ao que é importante.  Realidade escancarada, não é mesmo? Mas isso acontece sorrateiramente ...

Ah, a saudade...

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Ah, saudade! Que sentimento estranho e contraditório! Ao mesmo tempo em que, em alguns momentos, nos traz uma felicidade de relembrar coisas boas que passamos em nossa vida, às vezes, também tem a força de nos deixar com o coração profundamente dolorido quando, justamente, relembramos algo passado e que desejamos ardentemente que ainda fosse presente. Engraçado isso né?! Por ser assim contraditória, boa e ruim, sorriso e lágrima, alegria e tristeza, é que a saudade ocupa em nós um lugar, digamos, especial. Todos nós sentimos falta de algo e desejamos que alguma coisa, algum momento ou alguém ainda estivesse conosco; todos nós temos uma hora do dia, ou aquele dia da semana, ou aquele cantinho da casa onde nos encontramos com a saudade. Às vezes nós a buscamos, quando ela é "sorriso"; outras vezes, quando é "lágrima", é ela quem vem ao nosso encontro. Quando acontece, ficamos ali parados, pensando, lembrando e relembrando, tentando encontrar porquês, motivos, ...

Tudo bem se não estiver bem!

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Cada dia é diferente. Tem vezes que o dia corre bem, leve, feliz, cheio de positividade e boas surpresas. Outras vezes o dia parece não acabar nunca; parece que dá tudo errado, que todo mundo saiu de casa para dificultar nossa vida; ele fica pesado, desgastante... chega a nos sufocar. Mas não é o dia que é bom ou ruim; é a nossa percepção dos acontecimentos! Se estamos bem, o dia caminha bem mesmo se algo der errado; se estamos emocionalmente indispostos, ainda que hajam coisas boas, as horas parecem não passar e o dia não acaba nunca... Às vezes, por longos períodos temos dias assim, que parecem pesados, que nos castigam, nos sugam toda a vontade de fazer qualquer coisa... E, talvez, aconteça de não sabermos o motivo por estarmos assim, e nos culpamos! Pensamentos do tipo "eu não deveria me sentir assim", ou, "não é certo me sentir mal, porque tenho uma boa vida", por exemplo, podem tomar conta de nós e a sensação de obrigação de estar bem chega a torturar. ...

Equilibre-se! Afinal, tudo depende de você!

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Durante boa parte da vida ouvia  "é porque o destino quer assim", quando algumas pessoas se referiam a algo difícil que havia acontecido e que ia contra sua vontade. Por vezes eu via pessoas se afundando em um mar de desespero, tristeza e insatisfação por estar em uma situação que não era a desejada, ou que as colocavam frente a grandes dificuldades. É fato: passar por adversidades nunca é agradável. Mas, também, não precisa ser de todo ruim. Algumas pessoas que conheci comentavam sobre as experiências com períodos complicados da vida dizendo que, apesar de não ter sido fácil, foi uma das melhores coisas que poderia lhes ter acontecido. Contraditório, né?! Bem, uma diferença muito grande havia entre esses dois grupos de pessoas que permitiam essa forma divergente de pensar sua história: a capacidade de equilibrar-se ! Em uma rápida pesquisa na internet, podemos encontrar definições de equilíbrio como a expressão “Manter-se em equilíbrio”, por exemplo, que signifi...