E se você tivesse o poder de mudar sua vida? Gratidão: a maior das virtudes

Professor na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos e, hoje, e um dos mais importantes acadêmicos do movimento da Psicologia Positiva, Robert A. Emmons começou a interessar-se nos anos 80 pela abordagem , que se foca no estudo das emoções humanas como promotoras do bem-estar emocional (por oposição aos problemas clínicos e emocionais que são o principal objeto da psicologia). Primeiro, centrou a sua investigação na felicidade e nas estratégias para alcançá-la. Já na última década dedicou-se ao estudo da gratidão, essa emoção que o filósofo francês André Comte-Sponville definiu como “a mais agradável das virtudes e o mais virtuoso dos prazeres” (Vida Brasil). Em seu livro Thanks! (“Obrigado!”, em tradução livre), sobre a pesquisa da gratidão, Emmons aconselha que: “Se você quer dormir melhor, conte seus benefícios em vez de carneirinhos”. Ainda segundo o psicólogo, em seu livro “Obrigado!”, a gratidão pode ter um papel que é fundamental na felicidade humana. “É, literalmente, uma das poucas coisas que pode mudar a vida de uma pessoa”, garante o psicólogo. É preciso, apenas, que seja assumida e expressa honestamente.
Em uma entrevista, quando Emmons é questionado sobre os benefícios que podemos ter com a gratidão, o psicólogo responde: "Quando as pessoas são gratas elas experimentam uma ‘energia calma’: sentem-se mais alerta, mais vivas, mais interessadas, mais entusiasmadas, mais próximas dos outros. E por quê? Porque têm uma visão de tudo o que têm e da vida em si como um presente. Quer números? As pessoas que mantêm jornais da gratidão [registros diários onde assinalam as coisas pelas quais se sentem gratas] são 25% mais felizes, dormem mais meia hora por noite e fazem 33% mais exercício do que as que não mantêm esses registros. A gratidão funciona também como um antídoto para o stress: as pessoas gratas têm menor tendência a sentir inveja, raiva, ressentimento, arrependimento e outros estados desagradáveis que produzem stress e minam as emoções positivas."
Em uma entrevista, Emmons afirma: “Acredito que não poderemos ser verdadeiramente humanos se não reconhecermos e expressarmos a todos aqueles de quem a nossa vida depende. A gratidão, é a melhor abordagem da vida. Quando as coisas correm bem, permite-nos celebrar esses momentos. Quando correm mal, permitem-nos por a vida em perspectiva”. (Vida Brasil)
Pode-se dizer que a gratidão não é uma virtude passiva, mas ativa, dinâmica, que retribui em ações o que recebe, como se refletisse em si mesma os benefícios de que é portadora.
A gratidão também nos é revelada por Deus, e para Ele a gratidão é uma atitude. Quando ele diz em Filipenses 4: 11 ... “pois aprendi a ter contentamento em qualquer circunstância.” Aí está a atitude, ser grato é como resiliência. Para uma boa parte das pessoas das quais conheço, pensam na gratidão como a palavra mesmo diz, ser grato, dizer obrigado, agradecido. E é mesmo isso. Mas agora a atitude de gratidão é o que nos falta. Coisas boas e ruins acontecem conosco diariamente, mas a perspectiva pela qual iremos olhar é unicamente sua. Histórias tristes todos nós temos uma, mas decidir se vamos viver nela pelo resto da vida fica a seu critério.
Todos os dias nós queremos, e desejamos, mas a realidade é que teremos aquilo que precisamos. Tribulações, provações e fé nos levam adiante é o que nos fazem crescer. Eis uma analogia inteligentíssima retirada e parafraseada de um poema ( A pipoca o poema) de Rubem Alves que recebi de uma amiga “ se eu for “piruá”, sim é pessimista, mas se eu for “pipoca” é esperança!” Os piruás são aqueles milhos que não estouraram bem, ficaram estagnados. É um processo doloroso que o milho faz até se tornar pipoca, mas ainda sim, cabe aí o sentimento, ou melhor a atitude de gratidão. Isso é renovação, mudança, crescimento.
Não podemos escolher quando queremos ser gratos, nós não podemos usar o nosso agradecimento apenas para um resultado esperado particular. Ter gratidão não é a negação da existência de problemas, mas é o passo de fé, a prática que faz com que seja mais “fácil” passar por eles.
Imagem: Designed by Freepik
Todos os dias nós queremos, e desejamos, mas a realidade é que teremos aquilo que precisamos. Tribulações, provações e fé nos levam adiante é o que nos fazem crescer. Eis uma analogia inteligentíssima retirada e parafraseada de um poema ( A pipoca o poema) de Rubem Alves que recebi de uma amiga “ se eu for “piruá”, sim é pessimista, mas se eu for “pipoca” é esperança!” Os piruás são aqueles milhos que não estouraram bem, ficaram estagnados. É um processo doloroso que o milho faz até se tornar pipoca, mas ainda sim, cabe aí o sentimento, ou melhor a atitude de gratidão. Isso é renovação, mudança, crescimento.
Não podemos escolher quando queremos ser gratos, nós não podemos usar o nosso agradecimento apenas para um resultado esperado particular. Ter gratidão não é a negação da existência de problemas, mas é o passo de fé, a prática que faz com que seja mais “fácil” passar por eles.
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